sábado, 27 de junho de 2009

Black or white?

A morte deste, para muitos, ídolo vem nos ensinar muitas coisas.
Embora eu nunca tenha sido sua fã, não posso negar que foi um Super Star.
Como ser humano que sou, só posso sentir uma certa compaixão pelo ser humano que ele se mostrou.
Michael Jackson nasceu em 1958. Era negro numa família de negros em Indiana.
Racista e complexado ao extremo parece nunca ter se conformado nem com a aparência que nasceu nem com as múltiplas que conquistou a custo de inúmeras cirurgias plásticas e dor, acredito, tanto físicas quanto psicológicas.
Talvez o pior não fosse detestar a figura original que via no espelho do passado , mas não se encontrar na imagem que vislumbrava ao buscar o seu eu no reflexo do presente.
Exibicionista, narcisista e vaidoso ao extremo, parecia buscar meios de se manter na mídia, nem que fosse a custo de dependurar seu filho ainda bebê na sacada de um edifício. Era tão cercado de acontecimentos mirabolantes, fofocas e escândalos que, a priori, a notícia da sua morte pareceu mais um desses inúmeros boatos a seu respeito.
Foi aplaudido por milhares de milhões de pessoas no Mundo inteiro.
Seu sucesso possibilitou o reconhecimento de artistas negros num País tão racista e preconceituoso quanto o proprio Michael.
Foi acusado de crimes terríveis.
Foi julgado e ABSOLVIDO pela Corte Americana.
Quem sou eu para condená-lo?
Ele condenou a si mesmo, ao perseguir uma perfeição só conhecida pela sua mente tão brilhante quanto doente.
O legado artístico que ele deixa é imensurável.
Que Deus o tenha.






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